O método clinico de Piaget, é um método utilizado para
avaliar os nível de inteligência dos alunos, as suas respostas diante de
perguntas realizadas individualmente ou em grupos. O método prevê perguntas estruturadas, mas sem
interesse significativo, o importante é observação e a espontaneidade das
respostas. Avaliando assim a estrutura de pensamento da criança, se é coerente à
realidade a sua volta, através das regras e critérios para diagnóstico das
reações observadas. E após essa avaliação o professor pode dar continuidade a
seu trabalho, retomando aquilo que ainda não foi alcançado pelos alunos.
Olá... eu sou a Bianca , professora com muito orgulho, graduada em pedagogia, e estudante na Pós graduação em orientação e supervisão escolar.
sábado, 28 de novembro de 2015
Conceitos de crianças
CRIANÇA
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CONCEITO
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Selvagem
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A criança é vista como diferente, precisam de muitas explicações
e ainda não é desenvolvida.
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Natural
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Ser criança natural e conviver com outras crianças. É uma fase
de transição social. É perceber que ela é diferente do adulto, no seu tamanho
e experiência. A infância deve ser vista como uma construção social.
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Social
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A criança é vista como uma tabua rasa, onde podemos “mondar” um
novo ser, como dele ser, o que deve gostar. E assim apresenta-lo a sociedade,
para que goste dos mesmos costumes das outras pessoas.
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Como conceituar uma criança?É bem complicado.
Em minhas práticas pedagógicas pude perceber os três conceitos de criança.
Nenhum é referencia sozinho para conceituar, os três conceitos andam juntos de
certa forma.
A criança ela é sim diferente dos adultos,
pois ela necessita de explicações por que está conhecendo o mundo no qual agora
ela faz parte. E também precisa de referencias, para assim criar a sua
personalidade e não ser “um selvagem”, alguém sem referencia de mundo. Assim como
o vídeo mostrou quando o médico queria ensinar “modos” para a criança. A
criança precisa aprender algumas coisas com os adultos, pois ela não aprende
sozinha. E ela aprende através do exemplo, por isso é muito importante dar bons
exemplos para eles.
Natural seria a criança conviver com outras
crianças, para assim trocar informações com um “ser” que é de sua mesma ideia,
essa troca é muito importante e essencial, pois é assim que a criança começa a
ser inserida na sociedade, e desenvolve a sua construção social e amplia suas experiências.
A infância com certeza é a melhor fase da
vida, é nela que construímos a nossa identidade, mas as crianças não uma “tabua
rasa”, pois elas sabem de muitas coisas e que muitas delas nem foram ensinadas
ao falar, mas que perceberam ao observar o mundo. Mas é nessa fase que mondamos
o futuro adulto, por isso é muito importante ser ensinado coisas importante a
eles, como a preservação da natureza, sobre a reciclagem, sobre o repeito ao
próximo.
Em minha opinião, os três conceitos estão
juntos, pois eles são importantes de certa forma para a construção dessas
crianças, para que sejam bons adultos no futuro.
sábado, 21 de novembro de 2015
Freud e a Educação
Desejos de saber?
A criança quando inicia a sua fala, começa a realizar muitas
perguntas, isso pelo fato de estar conhecendo o mundo em que ela vive, então
tem desejos de conhecê-lo, de saber, de saber por que está aqui, o que veio
fazer, se alguém tem expectativas com ela. Mas essa vontade de aprender é espontânea,
é de aprender sobre a vida, não ainda aprender sobre as coisas da escola, mas
sim de se conhecer. E nessa fase que ela
percebe que as pessoas têm opiniões diferentes sobre determinado assunto, pois
ela pode realizar a mesma pergunta para varias pessoas, e também todas as
respostas que ela irá ouvir poderão ser diferentes. Observando assim que cada
um tem a sua opinião.
Transferência e contratransferência
Transferência e contratransferência
O que é aprender? Será que aprender necessita de um
professor? Será que a criança só aprende se tiver um mediador professor?
Segundo Freud, a criança precisa de um mediador, alguém que
irá orienta-lo para aprender, mas esse alguém não necessita ser o professor,
pode ser a mãe, pai, irmão, ou até os meios de comunicação, a televisão, por
exemplo, ensina muitas coisas, e não é professor, pois a criança aprende aquilo
que ela ouve e vê, e não necessita necessariamente ser o professor para ensinar,
basta ela querer aprender.
Mas quando vai a escola, desde o seu primeiro encontro com o
professor deposita muitas expectativas, e tudo o que o professor fala é lei,
percebemos isso mando os pais vêm a nossa porta contando que o filho chegou a
casa - após um trabalho sobre a importância de cuidar da água- que ele está
agora fiscalizando o pessoal da casa para que não desperdice, pois foi isso que
ele aprendeu. Entre o aluno e o professor a muitas trocas de conhecimento e de
afeto, que chega até muitas vezes a ocorrer de o aluno chamar o professor de
mãe, pai ou até avó, essa transferência ocorre muito.
No vídeo percebesse o que as crianças gostam na escola, e é
o que vemos diariamente na sala, que é de ir para brincar, fazer amigos, e
principalmente para a aula de educação física, elas gostam de realizar
atividades diferentes, que estejam foram da sua atividade do cotidiano. Pois
para ela estudar ainda não é importante, mas sim aprender a se socializar com o
outro, aprender a brincar, pois e na escola que a eles são proporcionados a
conviver muitas crianças da sua idade, que em casa isso não tem como ocorrer.
A minha turma do jardim I, quando chegam à escolinha às 7
horas da manha, vêm muito empolgados, nunca os percebo com sono, quando chegam
já querem ir brincar e contar o que fizeram no final de semana ou no dia
anterior. São bem comunicativos, gostam de realizar as atividades propostas,
mas sempre pedem um pouco para brincar e passam a manha inteira esperando o horário
da pracinha. Muitos durante a rodinha, quando estão relatando algum fato acabam
me chamando de mãe, ou também a outra professora que fica conosco. Há também
uma aluna que é muita carinhosa e que vive colada a mim, abraçando e ela muitas
vezes sem querem me chama de mãe, então percebesse essa transferência na sala
de aula.
sábado, 14 de novembro de 2015
Leitura infantil e questão étnico-racial
1º tendência
Diferença ética- racismo.
Em histórias em que o tema é o racismo, o personagem sofre
essa agressão, e durante a história, o conflito é superado, e assim há uma reflexão
sobre esse assunto.
2º tendência
Personagens negros
Nessas histórias
infantis, os negros não são colocados como personagem que sofrem algum
preconceito racial, mas sim para mostrar
a diversidade ético-racial brasileira.
3º tendência
Diversidade
Nessas histórias o tema principal é a diversidade racial,
onde os negros atuam como exemplo da diversidade existente no mundo. E que tem
por objetivo maior ensinar a diversidade.
O livro Menina bonita do laço de fita, autora: Ana Maria
Machado. Contempla a 3º tendência, onde
o tema principal é mostrar a diversidade racial.
As fixações na vida adulta
A vida a adulta é cercada por alguns problemas, que muitas vezes foram criados por não ter sido superado em sua fase infantil. A criança que não superou a fase anal, por falta de elogios ou punições, na fase adulta poderá ter uma fixação, conflitos para o resto da vida, como se originar um adulto controlado demais, indivíduos perfeccionistas e impecáveis de traços negativos, segundo Freud.
domingo, 8 de novembro de 2015
Infância Soft
A infância Soft é representada pela
inocência da criança, bebê, e principalmente por sua beleza, que tem por objetivo
vender um produto, mas ainda evidenciar como dever ser um corpo bonito, como é
o corpo infantil, como são as características do mesmo.
A utilização da expressão Soft, serve
para caracterizar a fase em que a criança está, que é a fase da alegria, da
fofura, da maciez, meiguice, delicadeza, também conhecida como a melhor fase do
mundo.
Nessa propaganda abaixo, realizada pela
revista Claudia, além de mostrar a beleza do bebê, ainda incentivam a ideia de
um corpo padrão, sem obesidade, mas a mesma coloca a imagem de um bebê com o
rosto suja de comida, mostrando que se pode comer, sem ficar acima do peso. E a
frase utilizada “Fofura sim, obesidade não”, mas que é melhor ser lindo magro,
do que ser lindo com o peso acima do esperado.
Então além de ser a melhor da fase da
criança, ser criança, ela ainda tem que passar por esses padrões de beleza que
a sociedade determinada, para poder ser vista como um bebê fofo, lindo e “normal”.
domingo, 1 de novembro de 2015
Texto: Ver, criar e compreender - Síntese
A criança passa por níveis de desenho, rabiscos, formas, profundidade,
tamanho, e por fases de copiar e criar, e de autoavaliação, mostrando quando
erram e justificando esse erro.
Escrita fases:
Pré-silábica
Utiliza grafismos primitivos, escritas unigráficas, e não
controla a quantidade de caracteres. Depois
começa a diferenciar a escrita pela quantidade de letras, hipótese da
quantidade mínima de 3 letras, a escrita da palavra. E variar a posição das
letras, mas sem valor sonoro convencional.
Nível- silábico
A criança estabelece uma relação entre a escrita e a
pronuncia da palavra. Colocando uma
letra para representar cada silaba da palavra, abandonando aqui à quantidade mínima
de letras.
Nível silábico-alfabético
Nessa fase a criança percebe que as pessoas não compreendem
o que ela escreveu, então acrescenta outras letras às sílabas, ora sim e ora
não.
Nível Alfabético
A criança já relaciona o som ao grafema, a letra. Mas ainda
não se preocupa com a ortografia correta.
A construção do desenho é muito importante para o
desenvolvimento da escrita, conforme o aluno vai se aprimorando em seu desenho,
maior facilidade para desenvolver a escrita convencional. Por esse motivo é de
extrema importância trabalhar o desenho com os alunos, pois através da arte, os
alunos também aprendem. Pois o desenho é o seu primeiro registro de escrita.
Os dois pontos de vistas em relação a Escola
Os textos “A maquinaria escolar”
e o “(Des)encantos da modernidade pedagógica”, mostram dois pontos de vistas
diferentes da educação, mas ambos concordam em partes, mas utilizando uma forma
de explicar diferente. Os dois textos apresentam uma linguagem difícil de
compreensão, mas nos traz uma mensagem importante referente à educação.
No texto “A maquinaria escolar”,
percebemos a criação da escola, juntamente com a igreja e com a entrada do
ensino religioso como uma disciplina, para orientar os seus alunos. A ainda
neste texto, a educação era rígida, os alunos deveriam seguir as normas e
regras estabelecidas, então se esperava que os alunos fossem todos iguais, e
cabia aos professores fazer deles pessoas individualistas e capazes de serem
como a sociedade esperava para assim trabalhar e render lucros. Naquele tempo
não era obrigatório à educação, mas ao passar do tempo percebeu que era importante
a escolarização para poder trabalhar, foi nesse momento que introduziram a
educação para todos, e não apenas para os filhos da coroa, e assim conseguiram
evitar um revolta na classe mais pobre, colocando-os para estudar. Mas os mesmo
que não eram “bons” para a escola, que não seguiam as normas, eram taxados como
incapaz de serem “educados”.
No texto “(dês)encantos da
modernidade pedagógica”, foi apresentada a realidade vivida em nosso país,
relatando exemplo vividos no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul,
Recife, entre outros estados. Mostrando
o desenvolvimento da escola durante o tempo, com o seu inicio no campo, onde os
professores dava a aula em sua própria casa ou em salas improvisadas, e os
alunos eram acomodamos da forma que dava, uns sentados em bancos, ou no chão
escorados em cadeiras, para servirem de apoio para escrever, mas na maioria
eram deitados no chão sobre um jornal, e ali naquele local estudavam. Ainda
neste texto pudesse ver como a escola passou por muitas coisas até chegar ao
que conquistamos hoje, a escola era vista como uma propagação de doenças, pelo
fato de estarem muitas crianças reunidas e sem nenhuma higiene. Com o tempo as escolas chegaram a cidades,
pois o homem do campo necessitou sair do meio rural e foi para a cidade
trabalhar. Lá as escolas foram improvisadas em casas de alugueis pagas pela
prefeitura, mas sempre que o dono da casa queria vende-la, o professor e alunos
deveriam sair, com isso eram gastos muitos recursos, por isso foram construídos
prédios onde seria a nova escola, e nessa local os alunos foram separados por
idade e sexo, e os próprios corredores os separavam.
Os dois textos mostram como a
educação era rígida, como os alunos eram submetidos a seguirem regras e normas.
No Brasil os alunos deviam cultuar a nossa bandeira, mostrar respeito pelo seu
país. E isso era visto nas salas de aula, onde cada uma deveria ter uma bandeira. Mas os dois cobravam que o professor tivesse
um mínimo de escolarização, o magistério e que ele fosse rígido com seus alunos
e cobrassem, e também que todas as crianças estivessem na escola.
Após essa leitura dos textos, a uma frase marcante “A escola
almejava mais do que carteiras, quadros novos e salas, mas sim construir nela
um estado de espírito moderno.” Apesar de tudo isso a escola ainda quer
melhorar e ser um lugar para todos, sem distinção social ou cultural. Precisamos
mudar a educação e parar de criar robôs, pois nenhum aluno é igual, e isso é o
importante, por que estamos criando pessoas para trabalharem em áreas diferentes
e criarem um lugar melhor do que temos hoje.
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