Meu nome é
Bianca Garcia, cursei a primeira séria no ano de 2001. Estudei em uma escola
pública do município de Gravataí. O meu primeiro ano ( 1º séria) não foi normal
como de todas outras pessoas que já passaram por ela. Não foi como o tão
esperado ano do descobrimento da leitura e nem tão belo o inicio da escrita.
O meu
primeiro ano não foi marcado por aquela professora, mas sim por varias, pois
acabei tendo várias professoras ao longo do ano. Mas acabei sendo alfabetizada
por uma estagiaria.
Eu desde o
inicio de minha alfabetização sempre tive muitos problemas, e muitos me
acompanharam durante anos, e só com o tempo consegui sanar algumas dificuldades.
Minhas
dificuldades na alfabetização, podem ter surgido por causa desse troca troca de
professores, ou não também. Ou ainda por ser muito tímida e meu colegas pegarem
muito no pé. Ou ainda pelo modo que fui
alfabetização, me lembro de pouco, então não sei ao certo qual foi o método
utilizado. Mas me lembro de que foi um ano difícil, onde pouco queria ir à
aula.
Hoje após ter
concluído o curso de magistério, percebo o quanto é importante à alfabetização,
o inicio da vida escolar, onde a escola deve ser acolhedora e a professora
criativa e observadora, cuidando todos os avanços de seus alunos.
Ser
alfabetizadora é uma tarefa difícil, pois requer muita atenção, teoria e principalmente
ter a pratica da sala de aula e ainda ter muita paciência, pois a alfabetização
é uma caminhada que se constrói, e que às vezes tem uma rápida evolução ou não,
pois cada criança tem o seu momento e a sua hora para desenvolver (compreender)
o conteúdo.
Durante a
minha caminhada no curso de magistério, pude acompanhar e trabalhar um pouco
com algumas turmas do 1º ano. Foi uma experiência incrível, é encantador
perceber a evolução dos alunos, mas também um pouco assustador, ao pensar como
eles aprendem a ler? Como isso ocorre? Será que os métodos funcionam? Qual é o
melhor método para alfabetizar? Será que existe alguma regra? E o Ba- Be- Bi-
Bo- Bu, funciona mesmo?
E é assim, no
meio de muitas perguntas, que rodeia a minha cabeça, que descobri que a
alfabetização é misteriosa. Mas é o que a deixa ainda mais surpreendente, é
essa vontade de aprender como aprende uma criança, que a torna a alfabetização
muito especial.