domingo, 22 de abril de 2018

Pense e reflita na sua prática.


                                                 “O menininho”
Helen Buckley

Era uma vez um menininho bastante pequeno que contrastava com a escola bastante grande.
Quando o menininho descobriu que podia ir à sala caminhando pela porta da rua, ficou feliz. A escola não parecia tão grande quanto antes.
Uma manhã a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer um desenho.
“Que bom!”, pensou o menininho. Ele gostava de desenhar. Leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos... pegou sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar.
- Esperem, ainda não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, nós iremos desenhar flores.
E o menininho começou a desenhar bonitas flores com seus lápis rosa, laranja e azul.
- Esperem, vou mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com o caule verde.
- Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para a sua flor. Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isto... virou o papel e desenhou uma flor igual a da professora. Era vermelha com o caule verde.
No outro dia, quando o menininho estava ao ar livre, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com o barro.
“Que bom!” pensou o menininho. Ele gostava de trabalhar com o barro. Podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e amassar sua bola de barro.
- Esperem, não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora nós iremos fazer um prato.
“Que bom!”, pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.
- Esperem, vou mostrar como se faz. Assim... Agora vocês podem começar.
E o prato era fundo. Um lindo e perfeito prato fundo.
O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostava mais do seu, mas ele não podia dizer isso... amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo, igual ao da professora.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais as coisas por si próprio.
Então, aconteceu que o menininho teve que mudar de escola... 


Esta escola era ainda maior que a primeira.
Ele tinha que subir grandes escadas até a sua sala...


Um dia a professora disse:
- Hoje nós vamos fazer um desenho.
“Que bom!”, pensou o menininho. E esperou que a professora dissesse o que fazer. Ela não disse. Apenas andava pela sala. Quando veio até o menininho falou:
- Você não quer desenhar?
- Sim. O que é que nós vamos fazer?
- Eu não sei, até que você o faça.
-Como eu posso fazer?
- Da maneira que você gostar.
- E de que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber qual o desenho de cada um?
- Eu não sei!
E começou a desenhar uma flor vermelha com um caule verde...

domingo, 15 de abril de 2018

Tentando não ficar louca


Sobre esse sétimo semestre da faculdade, precisando de um norte, me sentindo mais perdia que Alice no país das maravilhas e mais doida que o chapeleiro.



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domingo, 1 de abril de 2018

A educação anda a passos lentos

Quando você está estudando e percebe como a educação é muito lenta, eu aos 22 anos, nasci no ano da mudança na lei da educação. E percebo que pouca coisa mudou.  E ai me deparo com esse texto. 
  


Criança precisa de emoção.

    Nessa quarta-feira iniciamos uma viagem pela imaginação, onde deveríamos criar a escola do futuro, no qual fomos convidados a inventar. Tarefa muito difícil, pois não sabíamos quem eram os seres que habitavam o planeta, o que gostavam, suas características.  De inicio foi sugerido pelas colegas, uma escola toda interativa, com muita tecnologia. não consegui concordar com isso, pois hoje já vejo que a tecnologia está distanciando as crianças de fazerem amizades, aprender a conviver, a compartilhar, de interagir. 
     Penso sim, que  a tecnologia é muito importante, no aproxima de coisas que jamais poderíamos ter, mas ela tem distanciado do convívio diário com as pessoas. 
    Devemos usar a tecnologia como nossa ferramenta de pesquisa. mas lembrando que viver o presente e sentir as emoções é muito melhor. Como é bom poder conhecer as brincadeiras antigas, mas nada melhor é tu poder colocar isso em prática, sentir a brincadeira e vivenciar.
   Precisamos deixar essa tecnologia de lado as vezes, e viver emoções. Pois as tecnologias não suprem o que as crianças necessitam.