Olá... eu sou a Bianca , professora com muito orgulho, graduada em pedagogia, e estudante na Pós graduação em orientação e supervisão escolar.
domingo, 20 de dezembro de 2015
Projeto Âncora
Não temos séries, nem ciclos, nem classes, nem nada…
Projeto Âncora segue metodologia da Escola da Ponte, com orientação do português José Pacheco, educando cerca de 350 crianças de baixa renda gratuitamente.
O projeto Âncora está longe de ser uma escola tradicional, inspirados na Escola Ponte, lá não há series, provas, e as salas não são como as da escola normal, onde os alunos sentam um atrás do outro. Tenda de circo, pista de skate, muita área verde e salas sem divisões compõem o espaço.
A história começou em 1995, quando o empresário Walter Steurer passeava pela região onde morava e viu um terreno à venda. “Ele foi um empresário de muito sucesso e, quando se aposentou, vendeu a empresa, e tinha a ideia de continuar fazendo coisas. Quando comprou o terreno pretendia fazer um condomínio de casas”, conta a esposa Regina Steurer. Mas o destino da área acabou sendo outro. “Ele decidiu empregar o dinheiro que já tinha ganhado em algo que fizesse sentido. Walter tinha claro que o Brasil tinha dado para a família dele tudo que eles tinham, era uma família austríaca, que chegou aqui fugida da Primeira Guerra. Ele pensou: ‘Tenho que devolver ao Brasil o que o país me deu’”, lembra Regina, que fundou o projeto Âncora ao lado do marido. Quinze dias antes de Walter Steurer falecer, em 2011, o educador português José Pacheco entrou em contato dizendo que aceitara o convite para orientar o Âncora e transformar o projeto numa comunidade de aprendizagem. Reparem a sutileza. Comunidade de aprendizagem, e não uma escola. Pacheco já tinha conhecido o projeto cerca de cinco anos antes, quando tinha feito uma palestra no local. A iniciativa foi criada com três núcleos: de educação infantil, com período integral, para crianças entre 2 anos e a idade de entrar no ensino fundamental; o ensino complementar, que recebia adolescentes da escola pública no contraturno escolar; e cursos profissionalizantes, para jovens e a comunidade.
O projeto Âncora mostra-se ser um projeto muito bom, que valoriza o que as crianças gostam, estimulando o seu aprendizado. É um projeto que poderia ser aplicado nas escolas, para o turno inverso, onde muitas escolas já estão oferecendo esse turno, como aqui em Gravataí já existe, onde os alunos iriam aproveitar para aprender atividades diferentes, não apenas atividades do currículo, mas ainda não é como o projeto Âncora, é uma outra atividade fornecida pela prefeitura para as escolas.
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Olá Bianca,
ResponderExcluirO visual texto fica mais bonito e limpo quando se mantem uma uniformidade, com o fundo da mesma cor, com a mesma fonte e tamanho de letra.
O projeto Ancora existe em qual cidade? Não ficou clara a relação de Gravataí com o projeto, ele já existe em Gravataí ou seria interessante implantá-lo?
Att,
Rocheli