domingo, 24 de julho de 2016

As redes sociais

    Encontrei essa imagem em uma rede social que uso muito, o Facebook, achei muito interessante e resolvi compartilhar aqui no Blog. Até que ponto o celular tem nós desconectado com o mundo?  O eu sou exemplo claro, que o celular com todas as tecnologias que tem hoje, já não se ficar sem ele. Percebi que ao olhar essa imagem que o celular sim, ele pode conectar a gente com o mundo, sem sair do conforto de sua casa. Mas até que ponto isso é normal. Não vamos deixar que o celular tire você de sua família e amigos.
  Esteja mais on line na vida e menos nas redes sociais.  Exste muitas coisas para se conhecer fora do mundo virtual.


Filme Minha Voz, Minha Vida

  Diante do Filme, Minha Voz minha vida, percebi com clareza a importância da voz não só na minha profissão, mas na vida. Eu com apenas 20 anos, sempre tive problemas de perda de voz desde os 11 anos, por motivos de troca de temperatura. Após me tornar professora isso foi mais frequente, até por que tenho o tom de voz baixo, e eu sentia necessidade de falar mais alto, como não consegui, então estava sempre forçando a garganta para que isso pudesse acontecer.

   Ao assistir esse filme, refleti sobre o uso da minha voz, e como devo cuidar dela, pois ela é essencial para mim. Foi importante ver as duas histórias dos professores e perceber que há uma maneira de cuidar da voz e dar uma aula boa e prazerosa para os alunos, sem gritar. Muito bom esse filme, acho que todos os professores deveriam assisti-lo.








Exemplo de jogo

    Os meus alunos tem a faixa etária entre 2 e 3 anos, é uma turma de maternal 1. Estão a cada dia aprendendo coisas novas, uma delas é as cores. Para estimulá-los, pesquisei na internet vários jogos, mas o que realmente mostrou interesse nos alunos e com ele aprenderam, foi com o Jogo das Pegadas.
    Esse é um jogo muito divertido que as crianças adoram. O jogo das pegadas foi construído usando Emborrachado e TNT preto, para colar os pezinhos usa-se cola quente. O dado eu fiz com uma caixa encapada com Emborrachado. As regras são simples: alunos posicionados, na frete das fileiras de pegadas, a professora joga o dado e se o aluno tiver a cor na sua frente deve pular, caso não tenha a cor, fica parado. Toda vez que lançar o dado lembre-se de dizer o nome da cor que saiu para que os alunos possam memorizar. Ou pergunte que cor é essa? Os alunos que estão de fora também participam.  Esse jogo também foi jogado de outras maneiras, como a cor que saiu no dado é a cor que deve procurar e pisar nela, pisar nas pegadas.

    Essa experiência foi muito gratificante, pois os alunos que ainda não identificava as cores, agora aprendem com os colegas que sabem.


Os estádios de desenvolvimento da criança

   Jogo de exercício - Período sensório-motor (crianças de 0 a 2 anos),podem ser considerados como a forma inicial de jogo, as crianças realizam ações com um objetivo, como por exemplo, afastar o cobertor com a perna, ou pegar um brinquedo que está ao seu lado.

  Jogo simbólico - Período pré-operatório (de 2 a 7 anos) os jogos de exercício vão dando lugar ao jogo simbólico. Nessa fase a criança começa a imitar as ações de pessoas e usam a sua imaginação para tornar objetos em outras brincadeiras, como a vassoura, que pode virar um cavalinho. Ou até uma motoca, que pode virar um cortador de grama. Mas é a partir do 7 anos que o jogo de regras entra na vida das crianças. O jogo de regras é essencialmente social e, através dele, a criança poderá evoluir no processo de socialização.

   Os jogos de regra – Nessa fase a regra substitui o simbólico, ajudando assim na socialização, pois tem que haver concordância dos jogadores em relação ao jogo.  Exemplo: jogo dorminhoco, cartas, uno.

Nesse vido o menino está jogando um boliche- Jogo de exercício- onde tem que derrubar as garrafas.

Nesse vídeo, percebemos às varias brincadeiras de imitação das crianças, como brincar de médico.  Jogo simbólico.


Nesse vídeo o menino ensina as regras do jogo de xadrez – Jogo de regras - , utilizando peças que não são convencionais do jogo. Mas não mude as regras do mesmo. 

A importância do jogo

     A escola deve ser um ambiente prazeroso para aluno, exemplo, no texto “O jogo no cotidiano escolar”, a escola deve proporcionar ao aluno momentos diversificados, para que possam aprender de diversas formas. Organizar ambientes pode ser uma boa chance de isso acontecer, no qual as crianças possam movimentar-se ao seu tempo e interesse. Quanto mais rico for esse lugar, maior será a imaginação deles.
    Tenho muitas lembranças da minha época como estudante, na minha escola os ambientes não eram muito atrativos, nosso pátio havia apenas uma quadra, e não tinha lugares como brinquedoteca ou com piscina de bolinha ou cama elástica. Os professores tinham que usar sua criatividade para criar jogos que pudessem ser jogados em sala de aula e que despertasse o gosto de aprender.
   Hoje como professora trabalho numa escola de educação infantil, onde os ambientes foram criados especialmente para a interação e descobertas das crianças, onde podem criar e brincar. Temos três pracinhas de grama sintética e uma com areia. Um playgrand, onde os alunos podem assistir a filmes e desenhos, brincar na cama elástica, piscina de bolinhas, casinha com pontes e escorregadores. E também há brinquedos e livros. Nas salas a muitos objetos que estimulam a interação e desenvolvimento das crianças.
    Na escola o lúdico é essencial para o desenvolvimento, mas assim como o outro texto “O brincar na programação infantil”. A escola também cobra atividade “trabalhinhos”.  Então a minha sala de aula é tipo D: Brincar e trabalhar estão integrados ao desenvolvimento social, emocional, moral e intelectual.

Brincar é importante? Por quê?


O desafio da educação infantil hoje é mostrar o quanto é importante para o desenvolvimento de crianças o “brincar”, com ele os alunos aprendem a socializar e crescem juntas no conhecimento. Com o passar do tempo, a educação infantil passou por muitas mudanças, antigamente a escola era apenas a responsável por cuidar dos alunos, para que suas mães pudessem trabalhar.  Hoje com todos os teóricos e estudos, a sua concepção de educação mudou. As crianças são estimuladas a interagir com o outro, a desenvolver habilidades, como correr, pular, dançar, cantar, pintar, recortar, desenhar, entre outras muitas coisas.
Entretanto a educação infantil é vista como um lugar só para “Brincar”, onde as crianças passam o dia brincando. Pois então, é assim que muitos pais veem a escolinha de seu filho. Nesse sentindo questionam a escola por haver brincadeiras lúdicas e por fazer do aprendizado das crianças um momento prazeroso.
Responder essas perguntas nem sempre é fácil, mas estamos muito bem apoiados com os escritores que defendem que o lúdico, o brincar são importantes. Piaget caracterizou cada infância da criança, e com isso sabemos que em cada fase ela pode desenvolver uma habilidade importante. Aos 2 anos ela está aprendendo a puxar e jogar coisas, está testando suas forças. Estimular brincadeiras nessa fase é importante, até mesmo envolvendo o tema do projeto, por exemplo, festa junina, nosso último projeto –brincadeiras - arremesso de chapéu, de argolas, pular fogueira. São brincadeiras que além de desenvolveram habilidades, a criança sente prazer por ter acertado.
         A educação infantil é uma preparação para o ensino fundamental, mas ela não deve atropelar essa fase. Emilia Ferreiro com sua teoria nos mostra que não podemos errar duas vezes, pois a educação infantil é um lugar de descobertas, de conhecer o mundo, e nada melhor de aprender de forma lúdica. Uma de suas frases que me são muito marcantes e que deveria ser realizada por muitos professores - permitir a criança o acesso à língua escrita, aos livros, onde possa ouvir histórias e suas diferentes leituras -. O lúdico ele não é apenas jogos, peças de montar. Mas através disso fazer questionamentos, dar oportunidade de criação. A leitura é o momento onde a criança viaja para outros mundos, o mundo do faz de conta.
     Brougere em suas pesquisas mostrou-nos que o brincar está associado desde a brincadeira de montar, a brincadeira de médico, ao jogo de xadrez ou até mesmo o passeio ao parque onde pudesse divertir jogando uma bola.  O brincar pode estar relacionado a qualquer brincadeira, mas a mesmo está te ensinando de alguma forma algo diferente, pois a criança pode estar brincando por brincar, mas ela estará sempre aprendendo com isso.
   A psicanálise o brincar é uma forma de se expressar diante do mundo, ao observar uma criança brincando, você percebe nitidamente o que ela aprendeu, pois em sua brincadeira, ela imita o adulto. O Freud mostra que o brincar ajuda as crianças a entenderem e superarem traumas, causados na sua vida, como por exemplo, a perda de seus pais.
     “Quando uma criança brinca, joga e finge; está criando um outro mundo. Mais rico e mais belo e muito mais repleto de possibilidades e invenções do que o mundo onde, de fato vive.” Marilene Chaui. 
O brincar está ligado a todo o conhecimento que a criança vai aprender ao longo da vida. Pois tudo o que ela aprende, esta aprendendo brincando e sendo estimulado através do brincar. Assim como a citação de Marilene Chaui a criança está criando possibilidades e aprendendo a coloca-las em pratica.
Dúvidas sempre existiram, mas uma coisa é certa, ao brincar, as crianças começam a desenvolver habilidade, como concentração, imaginação, auto expressão, além de adquirir conhecimento. Devemos sempre estimular o brincar, livre ou dirigido.


Referência:
Material lido no curso, durantes esses semestres.
·         Jogo e educação;
·         O jogo no cotidiano da escola;
·         O brincar na programação da educação infantil
·         Emilia e Ana Teberosky – psicogênese da língua escrita


Conhecendo algumas lendas


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Poema e poesia