sábado, 21 de novembro de 2015

Freud e a Educação

                                                                Desejos de saber?

A criança quando inicia a sua fala, começa a realizar muitas perguntas, isso pelo fato de estar conhecendo o mundo em que ela vive, então tem desejos de conhecê-lo, de saber, de saber por que está aqui, o que veio fazer, se alguém tem expectativas com ela. Mas essa vontade de aprender é espontânea, é de aprender sobre a vida, não ainda aprender sobre as coisas da escola, mas sim de se conhecer.  E nessa fase que ela percebe que as pessoas têm opiniões diferentes sobre determinado assunto, pois ela pode realizar a mesma pergunta para varias pessoas, e também todas as respostas que ela irá ouvir poderão ser diferentes. Observando assim que cada um tem a sua opinião.

                                   Transferência e contratransferência
O que é aprender? Será que aprender necessita de um professor? Será que a criança só aprende se tiver um mediador professor?
Segundo Freud, a criança precisa de um mediador, alguém que irá orienta-lo para aprender, mas esse alguém não necessita ser o professor, pode ser a mãe, pai, irmão, ou até os meios de comunicação, a televisão, por exemplo, ensina muitas coisas, e não é professor, pois a criança aprende aquilo que ela ouve e vê, e não necessita necessariamente ser o professor para ensinar, basta ela querer aprender.
Mas quando vai a escola, desde o seu primeiro encontro com o professor deposita muitas expectativas, e tudo o que o professor fala é lei, percebemos isso mando os pais vêm a nossa porta contando que o filho chegou a casa - após um trabalho sobre a importância de cuidar da água- que ele está agora fiscalizando o pessoal da casa para que não desperdice, pois foi isso que ele aprendeu. Entre o aluno e o professor a muitas trocas de conhecimento e de afeto, que chega até muitas vezes a ocorrer de o aluno chamar o professor de mãe, pai ou até avó, essa transferência ocorre muito.

No vídeo percebesse o que as crianças gostam na escola, e é o que vemos diariamente na sala, que é de ir para brincar, fazer amigos, e principalmente para a aula de educação física, elas gostam de realizar atividades diferentes, que estejam foram da sua atividade do cotidiano. Pois para ela estudar ainda não é importante, mas sim aprender a se socializar com o outro, aprender a brincar, pois e na escola que a eles são proporcionados a conviver muitas crianças da sua idade, que em casa isso não tem como ocorrer.

A minha turma do jardim I, quando chegam à escolinha às 7 horas da manha, vêm muito empolgados, nunca os percebo com sono, quando chegam já querem ir brincar e contar o que fizeram no final de semana ou no dia anterior. São bem comunicativos, gostam de realizar as atividades propostas, mas sempre pedem um pouco para brincar e passam a manha inteira esperando o horário da pracinha. Muitos durante a rodinha, quando estão relatando algum fato acabam me chamando de mãe, ou também a outra professora que fica conosco. Há também uma aluna que é muita carinhosa e que vive colada a mim, abraçando e ela muitas vezes sem querem me chama de mãe, então percebesse essa transferência na sala de aula.
  

Um comentário:

  1. Olá Bianca,
    Muito boa a tua reflexão, fiquei curiosa com relação ao vídeo mencionado. Qual o nome? Sobre o que é?
    Att,
    Rocheli

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