Os textos “A maquinaria escolar”
e o “(Des)encantos da modernidade pedagógica”, mostram dois pontos de vistas
diferentes da educação, mas ambos concordam em partes, mas utilizando uma forma
de explicar diferente. Os dois textos apresentam uma linguagem difícil de
compreensão, mas nos traz uma mensagem importante referente à educação.
No texto “A maquinaria escolar”,
percebemos a criação da escola, juntamente com a igreja e com a entrada do
ensino religioso como uma disciplina, para orientar os seus alunos. A ainda
neste texto, a educação era rígida, os alunos deveriam seguir as normas e
regras estabelecidas, então se esperava que os alunos fossem todos iguais, e
cabia aos professores fazer deles pessoas individualistas e capazes de serem
como a sociedade esperava para assim trabalhar e render lucros. Naquele tempo
não era obrigatório à educação, mas ao passar do tempo percebeu que era importante
a escolarização para poder trabalhar, foi nesse momento que introduziram a
educação para todos, e não apenas para os filhos da coroa, e assim conseguiram
evitar um revolta na classe mais pobre, colocando-os para estudar. Mas os mesmo
que não eram “bons” para a escola, que não seguiam as normas, eram taxados como
incapaz de serem “educados”.
No texto “(dês)encantos da
modernidade pedagógica”, foi apresentada a realidade vivida em nosso país,
relatando exemplo vividos no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul,
Recife, entre outros estados. Mostrando
o desenvolvimento da escola durante o tempo, com o seu inicio no campo, onde os
professores dava a aula em sua própria casa ou em salas improvisadas, e os
alunos eram acomodamos da forma que dava, uns sentados em bancos, ou no chão
escorados em cadeiras, para servirem de apoio para escrever, mas na maioria
eram deitados no chão sobre um jornal, e ali naquele local estudavam. Ainda
neste texto pudesse ver como a escola passou por muitas coisas até chegar ao
que conquistamos hoje, a escola era vista como uma propagação de doenças, pelo
fato de estarem muitas crianças reunidas e sem nenhuma higiene. Com o tempo as escolas chegaram a cidades,
pois o homem do campo necessitou sair do meio rural e foi para a cidade
trabalhar. Lá as escolas foram improvisadas em casas de alugueis pagas pela
prefeitura, mas sempre que o dono da casa queria vende-la, o professor e alunos
deveriam sair, com isso eram gastos muitos recursos, por isso foram construídos
prédios onde seria a nova escola, e nessa local os alunos foram separados por
idade e sexo, e os próprios corredores os separavam.
Os dois textos mostram como a
educação era rígida, como os alunos eram submetidos a seguirem regras e normas.
No Brasil os alunos deviam cultuar a nossa bandeira, mostrar respeito pelo seu
país. E isso era visto nas salas de aula, onde cada uma deveria ter uma bandeira. Mas os dois cobravam que o professor tivesse
um mínimo de escolarização, o magistério e que ele fosse rígido com seus alunos
e cobrassem, e também que todas as crianças estivessem na escola.
Após essa leitura dos textos, a uma frase marcante “A escola
almejava mais do que carteiras, quadros novos e salas, mas sim construir nela
um estado de espírito moderno.” Apesar de tudo isso a escola ainda quer
melhorar e ser um lugar para todos, sem distinção social ou cultural. Precisamos
mudar a educação e parar de criar robôs, pois nenhum aluno é igual, e isso é o
importante, por que estamos criando pessoas para trabalharem em áreas diferentes
e criarem um lugar melhor do que temos hoje.
Olá Bianca,
ResponderExcluirMuito boa a tua reflexão e o comparativo entre os textos.
Att,
Rocheli