domingo, 27 de dezembro de 2015

Semestre chegou ao final

        O semestre está terminando, agora só falta saber o resultado de cada disciplina.
     Fui maravilho estar no PEAD 2015, essa equipe é maravilhosa e nos acolheu muito bem, só tenho agradecer. E fica aqui a minha gratidão e que possamos ter um 2016 ainda mais especial!!!
     A mensagem que eu deixo desse ano que foi tudo de bom é a seguinte, e que pra mim tem muitos significados.

“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.”       Cora Coralina



domingo, 20 de dezembro de 2015

Projeto Âncora



Não temos séries, nem ciclos, nem classes, nem nada…

Projeto Âncora segue metodologia da Escola da Ponte, com orientação do português José Pacheco, educando cerca de 350 crianças de baixa renda gratuitamente.

O projeto Âncora está longe de ser uma escola tradicional, inspirados na Escola Ponte, lá não há series, provas, e as salas não são como as da escola normal, onde os alunos sentam um atrás do outro. Tenda de circo, pista de skate, muita área verde e salas sem divisões compõem o espaço.

A história começou em 1995, quando o empresário Walter Steurer passeava pela região onde morava e viu um terreno à venda. “Ele foi um empresário de muito sucesso e, quando se aposentou, vendeu a empresa, e tinha a ideia de continuar fazendo coisas. Quando comprou o terreno pretendia fazer um condomínio de casas”, conta a esposa Regina Steurer. Mas o destino da área acabou sendo outro. “Ele decidiu empregar o dinheiro que já tinha ganhado em algo que fizesse sentido. Walter tinha claro que o Brasil tinha dado para a família dele tudo que eles tinham, era uma família austríaca, que chegou aqui fugida da Primeira Guerra. Ele pensou: ‘Tenho que devolver ao Brasil o que o país me deu’”, lembra Regina, que fundou o projeto Âncora ao lado do marido. Quinze dias antes de Walter Steurer falecer, em 2011, o educador português José Pacheco entrou em contato dizendo que aceitara o convite para orientar o Âncora e transformar o projeto numa comunidade de aprendizagem. Reparem a sutileza. Comunidade de aprendizagem, e não uma escola. Pacheco já tinha conhecido o projeto cerca de cinco anos antes, quando tinha feito uma palestra no local. A iniciativa foi criada com três núcleos: de educação infantil, com período integral, para crianças entre 2 anos e a idade de entrar no ensino fundamental; o ensino complementar, que recebia adolescentes da escola pública no contraturno escolar; e cursos profissionalizantes, para jovens e a comunidade.

O projeto Âncora mostra-se ser um projeto muito bom, que valoriza o que as crianças gostam, estimulando o seu aprendizado. É um projeto que poderia ser aplicado nas escolas, para o turno inverso, onde muitas escolas já estão oferecendo esse turno, como aqui em Gravataí já existe, onde os alunos iriam aproveitar para aprender atividades diferentes, não apenas atividades do currículo, mas ainda não é como o projeto Âncora, é uma outra atividade fornecida pela prefeitura para as escolas.

Querido Diário




Essa semana pôde ter o prazer de assistir ao filme “Entre os muros da escola”, que conta algumas situações vividas em uma escola da periferia. Nele pude perceber pequenos detalhes que ocorrem na maioria das escolas e que já os presencie nas escolas onde trabalhei.


Nesse filme os professores demonstram cansaço, e que muitas vezes percebi isso em minha vida escolar, professores cansados de tentar ensinar os alunos que não queriam aprender. Mas assim como no filme também tive bons professores que não desistiam de sua principal função, cativar os alunos, nem que seja colocando desafios a eles. Assim como o professor de Frances que aparece no filme. Onde o mesmo, cobra muito seus alunos e eles demonstram grande interesse pela aula, melhorando a cada dia.


Durante a minha caminhada na educação como professora, poucas vezes percebi a alegria dos professores em estar na escola, assim como no filme, a maioria dos professores está feliz com outras coisas, comemorando outras realizações, assim como a professora do filme, que fica grávida e divide essa alegria com os colegas. Poucas vezes percebemos os professores contando sobre seus trabalhos e objetivos que já alcançaram com seus alunos.


Outra coisa que me chamou muito atenção no filme foi às reuniões de professores, que inicia com um debate sobre determinada problema que estava ocorrendo na escola, mas ao final não se chaga a nenhuma conclusão, uma solução, fica por isso mesmo. E isso ocorre em muitas escolas.


Por esses motivos há poucos momentos felizes na escola, pois não soubemos muitas vezes proporcionar a felicidade, entretanto, nós como professores temos o dever de proporcionar aos alunos essa alegria de estar na escola, e que poucas vezes eles veem.


Durante o meu magistério tive muitos momento de alegria em sala de aula, onde me emocionava com cada descoberta realizada, por cada conteúdo desenvolvido. Mas nas minhas series iniciais e finais, a alegria eu encontrava em estar com os meus amigos. Hoje eu tento levar essa alegria para a sala de aula, de proporcionar momentos felizes com meus alunos, como trabalhos em grupos, de teatro, onde os mesmo gostam muito.


A escola deve proporcionar momentos de alegria, de aprendizagens divertidas. Pois assim como os meus alunos dizem diariamente, eu sou feliz na escola, pois tenho amigos, muitos amigo. E são essas coisas que devemos valorizar a união e o trabalho em equipe para que se possam obter mais momentos felizes.









Semestre de Alfabetização


     Alfabetização é minha paixão, e logo foi despertada no magistério e durante esse semestre só aumentou esse amor.  Acho incrível estudar alfabetização, conhecer o pensamento da criança em relação à leitura e escrita. Há uma frase que me motiva e mostra que a alfabetização é muito importante, “Ler não é decifrar, escrever não é copiar”-  Emilia Ferreiro. Essa frase mexe comigo, pois quer dizer que devemos observar a alfabetização com muito cuidado e realizar o Maximo de atividades que desenvolva a alfabetização. Não apenas cópias, pois queremos alunos que criem e não meras maquinas que decodificam tudo e não compreendem o que aprenderam.
    O que encanta na alfabetização é sua teoria, e mais ainda quando ela é colocada em prática e conseguimos ver os resultados. O papel do professor alfabetizador é de estrema responsabilidade, é ele que tem o dever de motivar o aluno, o encantar, para que possa assim gostar de estudar, de aprender, de querer ir à escola, não apenas para brincar, mas para aprender. O professor então dessa etapa de escolarização, pode matar todos os sonhos dos pequenos sobre a alfabetização, por esse motivo deve estar atualizado sobre novos métodos de alfabetização.
    A psicogênese da língua escrita, de Emilia Ferreiro e Ana Teberosk, desperta a curiosidade pelas fases que os alunos passam durante sua caminhada na alfabetização. Poder observar os desenhos deles e compreender sua mensagem e muito interessante. E saber que a criança não está colocando letras soltas quando escreve, que aquilo que ela fez tem uma lógica e não está errado. E perceber que o erro é construtivo. 
   Com este semestre compreendi como é importante uma sala alfabetizadora, onde contenha além de quadro, cadeiras e giz, tenha um alfabeto com ilustrações, um cantinho para leitura de livros, revistas, gibis, embalagens, tudo que se possa ler. E também proporcionar a interpretação dos mesmos, como de placas, de bulas, bilhetes.
   A alfabetização dever ser rica em detalhes, para que se possa colher muitos frutos no final.







domingo, 6 de dezembro de 2015

Turbilhões de perguntas



       É assim que termina o meu final de semana, com a cabeça cheia de dúvida sobre o trabalho. Será que consegui demostrar tudo o que sabia, será que ficou bom, será que os professores irão gostar, e principalmente será que fiz do modo que era para ser feito.... ai, muitas dúvidas...

Momentos felizes e tristes na educação


                                                 Querido Diário

   Essa semana pôde ter o prazer de assistir ao filme “Entre os muros da escola”, que conta algumas situações vividas em uma escola da periferia. Nele pude perceber pequenos detalhes que ocorrem na maioria das escolas e que já os presencie nas escolas onde trabalhei.

   Nesse filme os professores demonstram cansaço, e que muitas vezes percebi isso em minha vida escolar, professores cansados de tentar ensinar os alunos que não queriam aprender. Mas assim como no filme também tive bons professores que não desistiam de sua principal função, cativar os alunos, nem que seja colocando desafios a eles. Assim como o professor de Frances que aparece no filme. Onde, o mesmo cobra muito seus alunos e eles demonstram grande interesse pela aula, melhorando a cada dia.
  
   Durante a minha caminhada na educação como professora, poucas vezes percebi a alegria dos professores em estar na escola, assim como no filme, a maioria dos professores está feliz com outras coisas, comemorando outras realizações, assim como a professora do filme, que fica grávida e divide essa alegria com os colegas. Poucas vezes percebemos os professores contando sobre seus trabalhos e objetivos que já alcançaram com seus alunos.
  
   Outra coisa que me chamou muito atenção no filme foi às reuniões de professores, que inicia com um debate sobre determinada problema que estava ocorrendo na escola, mas ao final não se chaga a nenhuma conclusão, uma solução, fica por isso mesmo. E isso ocorre em muitas escolas.
  
   Por esses motivos há poucos momentos felizes na escola, pois não soubemos muitas vezes proporcionar a felicidade, entretanto, nós como professores temos o dever de proporcionar aos alunos essa alegria de estar na escola, e que poucas vezes eles veem.
  
   Durante o meu magistério tive muitos momento de alegria em sala de aula, onde me emocionava com cada descoberta realizada, por cada conteúdo desenvolvido. Mas nas minhas series iniciais e finais, a alegria eu encontrava em estar com os meus amigos. Hoje eu tento levar essa alegria para a sala de aula, de proporcionar momentos felizes com meus alunos, como trabalhos em grupos, de teatro, onde os mesmo gostam muito.
 
   
   A escola deve proporcionar momentos de alegria, de aprendizagens divertidas. Pois assim como os meus alunos dizem diariamente, eu sou feliz na escola, pois tenho amigos, muitos amigo.  E são essas coisas que devemos valorizar a união e o trabalho em equipe para que se possam obter mais momentos felizes.


Vídeo de Rubem Alves - O papel do Professor 

sábado, 28 de novembro de 2015

O método clinico de Piaget

O método clinico de Piaget, é um método utilizado para avaliar os nível de inteligência dos alunos, as suas respostas diante de perguntas realizadas individualmente ou em grupos.  O método prevê perguntas estruturadas, mas sem interesse significativo, o importante é observação e a espontaneidade das respostas. Avaliando assim a estrutura de pensamento da criança, se é coerente à realidade a sua volta, através das regras e critérios para diagnóstico das reações observadas. E após essa avaliação o professor pode dar continuidade a seu trabalho, retomando aquilo que ainda não foi alcançado pelos alunos. 


Conceitos de crianças

CRIANÇA
CONCEITO
Selvagem

 A criança é vista como diferente, precisam de muitas explicações e ainda não é desenvolvida.
Natural

 Ser criança natural e conviver com outras crianças. É uma fase de transição social. É perceber que ela é diferente do adulto, no seu tamanho e experiência. A infância deve ser vista como uma construção social.
Social

 A criança é vista como uma tabua rasa, onde podemos “mondar” um novo ser, como dele ser, o que deve gostar. E assim apresenta-lo a sociedade, para que goste dos mesmos costumes das outras pessoas.







































    Como conceituar uma criança?É bem complicado. Em minhas práticas pedagógicas pude perceber os três conceitos de criança. Nenhum é referencia sozinho para conceituar, os três conceitos andam juntos de certa forma.
    A criança ela é sim diferente dos adultos, pois ela necessita de explicações por que está conhecendo o mundo no qual agora ela faz parte. E também precisa de referencias, para assim criar a sua personalidade e não ser “um selvagem”, alguém sem referencia de mundo. Assim como o vídeo mostrou quando o médico queria ensinar “modos” para a criança. A criança precisa aprender algumas coisas com os adultos, pois ela não aprende sozinha. E ela aprende através do exemplo, por isso é muito importante dar bons exemplos para eles.
    Natural seria a criança conviver com outras crianças, para assim trocar informações com um “ser” que é de sua mesma ideia, essa troca é muito importante e essencial, pois é assim que a criança começa a ser inserida na sociedade, e desenvolve a sua construção social e amplia suas experiências.
    A infância com certeza é a melhor fase da vida, é nela que construímos a nossa identidade, mas as crianças não uma “tabua rasa”, pois elas sabem de muitas coisas e que muitas delas nem foram ensinadas ao falar, mas que perceberam ao observar o mundo. Mas é nessa fase que mondamos o futuro adulto, por isso é muito importante ser ensinado coisas importante a eles, como a preservação da natureza, sobre a reciclagem, sobre o repeito ao próximo.
    Em minha opinião, os três conceitos estão juntos, pois eles são importantes de certa forma para a construção dessas crianças, para que sejam bons adultos no futuro.

sábado, 21 de novembro de 2015

Freud e a Educação

                                                                Desejos de saber?

A criança quando inicia a sua fala, começa a realizar muitas perguntas, isso pelo fato de estar conhecendo o mundo em que ela vive, então tem desejos de conhecê-lo, de saber, de saber por que está aqui, o que veio fazer, se alguém tem expectativas com ela. Mas essa vontade de aprender é espontânea, é de aprender sobre a vida, não ainda aprender sobre as coisas da escola, mas sim de se conhecer.  E nessa fase que ela percebe que as pessoas têm opiniões diferentes sobre determinado assunto, pois ela pode realizar a mesma pergunta para varias pessoas, e também todas as respostas que ela irá ouvir poderão ser diferentes. Observando assim que cada um tem a sua opinião.

                                   Transferência e contratransferência
O que é aprender? Será que aprender necessita de um professor? Será que a criança só aprende se tiver um mediador professor?
Segundo Freud, a criança precisa de um mediador, alguém que irá orienta-lo para aprender, mas esse alguém não necessita ser o professor, pode ser a mãe, pai, irmão, ou até os meios de comunicação, a televisão, por exemplo, ensina muitas coisas, e não é professor, pois a criança aprende aquilo que ela ouve e vê, e não necessita necessariamente ser o professor para ensinar, basta ela querer aprender.
Mas quando vai a escola, desde o seu primeiro encontro com o professor deposita muitas expectativas, e tudo o que o professor fala é lei, percebemos isso mando os pais vêm a nossa porta contando que o filho chegou a casa - após um trabalho sobre a importância de cuidar da água- que ele está agora fiscalizando o pessoal da casa para que não desperdice, pois foi isso que ele aprendeu. Entre o aluno e o professor a muitas trocas de conhecimento e de afeto, que chega até muitas vezes a ocorrer de o aluno chamar o professor de mãe, pai ou até avó, essa transferência ocorre muito.

No vídeo percebesse o que as crianças gostam na escola, e é o que vemos diariamente na sala, que é de ir para brincar, fazer amigos, e principalmente para a aula de educação física, elas gostam de realizar atividades diferentes, que estejam foram da sua atividade do cotidiano. Pois para ela estudar ainda não é importante, mas sim aprender a se socializar com o outro, aprender a brincar, pois e na escola que a eles são proporcionados a conviver muitas crianças da sua idade, que em casa isso não tem como ocorrer.

A minha turma do jardim I, quando chegam à escolinha às 7 horas da manha, vêm muito empolgados, nunca os percebo com sono, quando chegam já querem ir brincar e contar o que fizeram no final de semana ou no dia anterior. São bem comunicativos, gostam de realizar as atividades propostas, mas sempre pedem um pouco para brincar e passam a manha inteira esperando o horário da pracinha. Muitos durante a rodinha, quando estão relatando algum fato acabam me chamando de mãe, ou também a outra professora que fica conosco. Há também uma aluna que é muita carinhosa e que vive colada a mim, abraçando e ela muitas vezes sem querem me chama de mãe, então percebesse essa transferência na sala de aula.
  

sábado, 14 de novembro de 2015

Leitura infantil e questão étnico-racial

1º tendência
Diferença ética- racismo.
Em histórias em que o tema é o racismo, o personagem sofre essa agressão, e durante a história, o conflito é superado, e assim há uma reflexão sobre esse assunto.
2º tendência
Personagens negros
 Nessas histórias infantis, os negros não são colocados como personagem que sofrem algum preconceito racial,  mas sim para mostrar a diversidade ético-racial brasileira.
3º tendência
Diversidade

Nessas histórias o tema principal é a diversidade racial, onde os negros atuam como exemplo da diversidade existente no mundo. E que tem por objetivo maior ensinar a diversidade.


O livro Menina bonita do laço de fita, autora: Ana Maria Machado.  Contempla a 3º tendência, onde o tema principal é mostrar a diversidade racial.


As fixações na vida adulta

       

        A vida a adulta é cercada por alguns problemas, que muitas vezes foram criados por não ter sido superado em sua fase infantil. A criança que não superou a fase anal, por falta de elogios ou punições, na fase adulta poderá ter uma fixação, conflitos para o resto da vida, como se originar um adulto controlado demais, indivíduos perfeccionistas e impecáveis de traços negativos, segundo Freud.

domingo, 8 de novembro de 2015

Infância Soft

                                                        
           A infância Soft é representada pela inocência da criança, bebê, e principalmente por sua beleza, que tem por objetivo vender um produto, mas ainda evidenciar como dever ser um corpo bonito, como é o corpo infantil, como são as características do mesmo.
         A utilização da expressão Soft, serve para caracterizar a fase em que a criança está, que é a fase da alegria, da fofura, da maciez, meiguice, delicadeza, também conhecida como a melhor fase do mundo.
      Nessa propaganda abaixo, realizada pela revista Claudia, além de mostrar a beleza do bebê, ainda incentivam a ideia de um corpo padrão, sem obesidade, mas a mesma coloca a imagem de um bebê com o rosto suja de comida, mostrando que se pode comer, sem ficar acima do peso. E a frase utilizada “Fofura sim, obesidade não”, mas que é melhor ser lindo magro, do que ser lindo com o peso acima do esperado.

      Então além de ser a melhor da fase da criança, ser criança, ela ainda tem que passar por esses padrões de beleza que a sociedade determinada, para poder ser vista como um bebê fofo, lindo e “normal”. 

domingo, 1 de novembro de 2015

Texto: Ver, criar e compreender - Síntese


         A criança passa por níveis de desenho, rabiscos, formas, profundidade, tamanho, e por fases de copiar e criar, e de autoavaliação, mostrando quando erram e justificando esse erro.
Escrita fases:
Pré-silábica
        Utiliza grafismos primitivos, escritas unigráficas, e não controla a quantidade de caracteres.  Depois começa a diferenciar a escrita pela quantidade de letras, hipótese da quantidade mínima de 3 letras, a escrita da palavra. E variar a posição das letras, mas sem valor sonoro convencional.
 Nível- silábico
      A criança estabelece uma relação entre a escrita e a pronuncia da palavra.  Colocando uma letra para representar cada silaba da palavra, abandonando aqui à quantidade mínima de letras.
Nível silábico-alfabético
      Nessa fase a criança percebe que as pessoas não compreendem o que ela escreveu, então acrescenta outras letras às sílabas, ora sim e ora não.
Nível Alfabético
    A criança já relaciona o som ao grafema, a letra. Mas ainda não se preocupa com a ortografia correta.

A construção do desenho é muito importante para o desenvolvimento da escrita, conforme o aluno vai se aprimorando em seu desenho, maior facilidade para desenvolver a escrita convencional. Por esse motivo é de extrema importância trabalhar o desenho com os alunos, pois através da arte, os alunos também aprendem. Pois o desenho é o seu primeiro registro de escrita.


Os dois pontos de vistas em relação a Escola

                                                 
    Os textos “A maquinaria escolar” e o “(Des)encantos da modernidade pedagógica”, mostram dois pontos de vistas diferentes da educação, mas ambos concordam em partes, mas utilizando uma forma de explicar diferente. Os dois textos apresentam uma linguagem difícil de compreensão, mas nos traz uma mensagem importante referente à educação.
   No texto “A maquinaria escolar”, percebemos a criação da escola, juntamente com a igreja e com a entrada do ensino religioso como uma disciplina, para orientar os seus alunos. A ainda neste texto, a educação era rígida, os alunos deveriam seguir as normas e regras estabelecidas, então se esperava que os alunos fossem todos iguais, e cabia aos professores fazer deles pessoas individualistas e capazes de serem como a sociedade esperava para assim trabalhar e render lucros. Naquele tempo não era obrigatório à educação, mas ao passar do tempo percebeu que era importante a escolarização para poder trabalhar, foi nesse momento que introduziram a educação para todos, e não apenas para os filhos da coroa, e assim conseguiram evitar um revolta na classe mais pobre, colocando-os para estudar. Mas os mesmo que não eram “bons” para a escola, que não seguiam as normas, eram taxados como incapaz de serem “educados”.
   No texto “(dês)encantos da modernidade pedagógica”, foi apresentada a realidade vivida em nosso país, relatando exemplo vividos no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Recife, entre outros estados.  Mostrando o desenvolvimento da escola durante o tempo, com o seu inicio no campo, onde os professores dava a aula em sua própria casa ou em salas improvisadas, e os alunos eram acomodamos da forma que dava, uns sentados em bancos, ou no chão escorados em cadeiras, para servirem de apoio para escrever, mas na maioria eram deitados no chão sobre um jornal, e ali naquele local estudavam. Ainda neste texto pudesse ver como a escola passou por muitas coisas até chegar ao que conquistamos hoje, a escola era vista como uma propagação de doenças, pelo fato de estarem muitas crianças reunidas e sem nenhuma higiene.  Com o tempo as escolas chegaram a cidades, pois o homem do campo necessitou sair do meio rural e foi para a cidade trabalhar. Lá as escolas foram improvisadas em casas de alugueis pagas pela prefeitura, mas sempre que o dono da casa queria vende-la, o professor e alunos deveriam sair, com isso eram gastos muitos recursos, por isso foram construídos prédios onde seria a nova escola, e nessa local os alunos foram separados por idade e sexo, e os próprios corredores os separavam.  
   Os dois textos mostram como a educação era rígida, como os alunos eram submetidos a seguirem regras e normas. No Brasil os alunos deviam cultuar a nossa bandeira, mostrar respeito pelo seu país. E isso era visto nas salas de aula, onde cada uma deveria ter uma bandeira.  Mas os dois cobravam que o professor tivesse um mínimo de escolarização, o magistério e que ele fosse rígido com seus alunos e cobrassem, e também que todas as crianças estivessem na escola.

   Após essa leitura dos textos, a uma frase marcante “A escola almejava mais do que carteiras, quadros novos e salas, mas sim construir nela um estado de espírito moderno.” Apesar de tudo isso a escola ainda quer melhorar e ser um lugar para todos, sem distinção social ou cultural. Precisamos mudar a educação e parar de criar robôs, pois nenhum aluno é igual, e isso é o importante, por que estamos criando pessoas para trabalharem em áreas diferentes e criarem um lugar melhor do que temos hoje. 

sábado, 31 de outubro de 2015

Sabe quando a gente fica perdida.... É estou assim

Ficar uma semana sem entrar no Moolde, é querem ficar perdido mesmo. Hoje quando entrei após todos os eventos e contratempos que tive, me deparei com uma maratona de atividades atrasadas e atividades novas para serem entregues. Fiquei apavorada, mas espero não deixar isso acontecer mais.
#desabafo.

Sexualidade infantil

      Freud mostra que a sexualidade não está ligada ao “corpo”, a relação sexual com o outro. Mas sim com o mundo, com o conhecer o mundo através do corpo, assim como as crianças pequenas que colocam objetos na boca para fazer o reconhecimento, suas características. Ou amamentação de um bebê, que ali também sente prazeres enquanto suga o seio da mãe.
     Essa sexualidade infantil está no conhecer-se, sentir prazer com o seu corpo, de acordo com a sua idade, com sua fase. É assim que eles, as crianças, vão amadurecendo para a vida. Despertando para as coisas do mundo, muitas vezes é visto como uma forma errada, mas o ser humano necessita sentir prazer, para se sentir feliz.

    Freud mostra que existe várias pulsões, que são estímulos que se originam no corpo e alcança a mente, que acontecem a qualquer momento e que gera ações que propiciam prazer.  E tudo isso que ocorre na infância é carregado durante a vida toda, pois tudo o que fazemos nos propicia um prazer, não prazer sexual, ma um prazer de gostar de realizar a atividade, fazemos determinadas atividades, pois elas nos propiciam um prazer de realização.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Como um filme pode mexer com tantos sentimentos

                                   O que representou assistir o filme: Os sinos de Anya?
     O filme foi emocionante, senti um nó na garganta ao ver um menino que fazia muitas coisas ser tachado como burro, lento, entre outras coisas. Perceber que ao invés de ajudá-lo as pessoas “professora e a mãe”, preferiam fechar os olhos para o problema que estavam a sua frente. E isso é angustiante, pois devemos ajudar nossos alunos e não causa-lós mais problemas, como no filme, o aluno tem dificuldades para se relacionar com os colegas por ser chamado de burro pela professora.
    O filme representou os sentimentos do aluno, e mostrou como para alguns alunos é difícil aprender, pois cada um tem o seu ritmo e o seu modo de aprender. E nós como professores precisaram estar atentos a todos os problemas em sala de aula, para que possamos ajudar os alunos.
   É, na maioria das vezes, que na alfabetização percebemos alguns problemas de aprendizagem, e como esse menino do filme, se desde a sua entrada na escola tivesse sido observado o seu desenvolvimento, mais cedo seria descoberto que o mesmo era Disléxico, e talvez isso não tivesse afetado tanto a sua aprendizagem e a sua falta de vontade de ir à escola, e o seu relacionamento com os colegas seria outro.
    Esse filme veio para complementar o que o professor dever ser sim, observador, orientador, mediador, pois muitas vezes, é ele que vai perceber alguma dificuldade que o aluno tem. E muito importante para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, que desde cedo alguém posso orienta-los, ainda mais se tiver um problema de aprendizagem.


domingo, 18 de outubro de 2015

As angústias ao longo do caminho

    Essa semana parece que foi a mais difícil , estava muito bem, segura com as atividades do curso, mas quanto mais o tempo passa, me sinto cada vez mais imersa a um batalhão de atividades que parecem que não tem fim, e que não irei dar conta de realizar tudo.  A aula do Seminário Integrador auxiliou a diminuir esse pressão que vinha sentido e pudesse perceber que não estou sozinha.
    A aula me trouxe uma tranquilidade, onde trocamos nossas angústias e dúvidas, o grupo PEAD, nos ajudou esclarecendo tudo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Another Brick In The Wall (legenda) Português




E sobre a aula de Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica, foi incrível, o vídeo acima foi apresentado pela professora, eu ainda não o conhecia e achei ótimo, fez com o que pensássemos, como queremos que a nossa escola seja? como nós devemos agir? como estamos tratando os nossos alunos? E vem como um complemento do texto "A maquinaria escolar".


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Infâncias nas mídias

        Ao pesquisar o tema infância, pudesse perceber que em nossa sociedade atual, podemos observar a diversidade de crianças, por causa das diferentes criações. As famílias mudaram muito ao longo do tempo e com isso a infância dos pequeninos mudou muito. Hoje as crianças já não podem mais brincar na rua, pois ela agora é vista como um perigo. Por esse motivo o tempo dos pequeninos foi ocupado por jogos eletrônicos, onde correr já não faz parte da vida deles, apenas os bonecos do jogo correm.  A roupa usada pelas crianças também sofreu mudanças, hoje são vestidos como um “mini-adulto”, usam e abusam dos acessórios dos adultos, como produtos de beleza. As meninas, por exemplo, pintam a unha e utilizam maquiagens.  E com a falta de tempo e correria que a nossa sociedade tem realizado diariamente, a alimentação das crianças também mudou, agora se alimentam de produtos industrializados.  E esse excesso produtos, tem trazido graves consequências para as crianças. Hoje as crianças apresentam muitos outros problemas de saúde. 
      Nos textos lidos, mostram o consumismo como forma de se chegar à felicidade das crianças,  e nas reportagens mostram as consequências desse consumismo, dessa mudança de hábito, e como isso é prejudicial as crianças, e como elas tem sofrido com muitas doenças. 



domingo, 4 de outubro de 2015

A escola e sua obrigatoriedade

A escola desde a sua concepção passou por muitas reformas e evoluiu muito. Apesar de ter iniciado com um regime religioso, como forma de salvar muitas crianças e adolescentes da rua, de tentar impor uma religião e fazê-las pessoas integras, como uma forma de tentar ajudá-las a caminharem “num caminho certo”, e que hoje já não podemos mais dizer qual é “caminho” certo a ser seguido.

No momento em que estados modernos começam a se configurar, a igreja e os moralistas começam a colocar em práticas táticas para assegurar e também fazer crescer seu poder. As práticas aplicadas foram diversificadas e foram desde a manipulação sutil e individualizada das almas até as pregações e gestos massivos e públicos para a extensão e intensificação da fé. Também foram desenvolvidas práticas educativas que afetaram a reforma do próprio clero através de normas que buscavam regular suas vidas e costumes. Neste momento criaram-se os seminários, especialmente para educar (conforme seus interesses) os indivíduos de tenra idade, pois a sua fragilidade biológica e seu processo de socialização os fazem aptos para serem objetos de inculcação e de moralização. Estes espaços, então foram criados para educar as pessoas, mas com um interesse maior de inculcar suas crenças, seus objetivos, para como já dito, assegurar o poder.

Até o século XX, a escola não era obrigatória, mas após passar a ser obrigatória, com um objetivo “camuflado” de socorrer, instruir os operários pobres, moraliza-los para que a sociedade pudesse obter a paz. Então, a obrigatoriedade nasce como um programa político para através da educação solucionar os problemas da sociedade. Mas na verdade, os governantes não almejavam promover as classes pobres, mas sim uma forma de controlá-la e assim inibir qualquer rebeldia ou ação contra o governo. Então a imposição da obrigatoriedade escolar era como uma forma de controlar, manipular e bitolar as classes pobres.

Primeiro trabalho em grupo com: Bianca, Giovana, Lidiele e Anderson!!!

A alfabetização e suas reflexões

      As reflexões sobre a leitura e escrita, que a Emilia Ferreiro e Ana Teberosky nos propõem, são grandes “Tapas na cara”, onde levamos tempo para perceber o quanto alfabetização é importante para uma criança, e que desde o seu nascimento ela já está inserida no mundo letrado.
      A criança que desde cedo tem acesso a esse mundo letrado, através de livros, jornais ou até revistas, tem muito mais facilidade para se alfabetizar. Já a criança que não tem oportunidade de manusear esses objetos, são crianças que chegam à escola com poucas informações sobre o que é ler e escrever.
     A Emilia Ferreiro se refere à Educação Infantil, como o inicio da alfabetização, onde a criança estará sendo inserida nesse mundo letrado, não para cometer o mesmo erro do Ensino Fundamental, mas sim de permitir a criança o acesso à língua escrita, aos livros, onde possa ouvir histórias e suas diferentes leituras.
    Então através dessa pesquisa realizadas por elas, pudesse entender que tudo que está a nossa volta é leitura, que podemos ler desde um livro até uma placa de sinalização. E por esse motivo a sala de aula da alfabetização, deve ser um ambiente rico, onde podemos encontrar um pouco do nosso mundo. Na sala de aula deve conter uma biblioteca, para facilitar o acesso dos alunos aos livros, mas também deve ter outras formas de leitura, como imagens de placas, rótulos, objetos, tudo aquilo que pudesse fazer a criança pensar sobre a leitura, pois tudo pudesse ler lido, desde uma imagem ou uma escultura.
     O aluno, ele pensa e tem hipóteses sobre a escrita e leitura, foi isso que a Emilia e Ana Teberosky mostraram em sua pesquisa. E o mais importante é saber como são essas hipóteses dos alunos, para assim ajudá-los a desenvolverem, e estimular o seu aprendizado. O teste de níveis facilita a descoberta do nível do aluno, e também auxilia no trabalho de alfabetização, para que ele possa ser imerso em outro nível de aprendizagem, favorecendo assim a troca com outro aluno que ainda não tenha entrado nesse nível e com ajuda desse colega pode evoluir suas hipóteses.

   A alfabetização está no ápice do desenvolvimento, onde graças às pesquisas de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, tem tomado grandes rumos, pois ler e escrever são instrumentos muito importantes, pois mais do que ler e escrever o aluno precisa ler o mundo, ler tudo que está a sua volta e compreender tudo o que lê.

sábado, 26 de setembro de 2015

Minha alfabetização


      Meu nome é Bianca Garcia, cursei a primeira séria no ano de 2001. Estudei em uma escola pública do município de Gravataí. O meu primeiro ano ( 1º séria) não foi normal como de todas outras pessoas que já passaram por ela. Não foi como o tão esperado ano do descobrimento da leitura e nem tão belo o inicio da escrita.
     O meu primeiro ano não foi marcado por aquela professora, mas sim por varias, pois acabei tendo várias professoras ao longo do ano. Mas acabei sendo alfabetizada por uma estagiaria.
     Eu desde o inicio de minha alfabetização sempre tive muitos problemas, e muitos me acompanharam durante anos, e só com o tempo consegui sanar algumas dificuldades.
Minhas dificuldades na alfabetização, podem ter surgido por causa desse troca troca de professores, ou não também. Ou ainda por ser muito tímida e meu colegas pegarem muito no pé.  Ou ainda pelo modo que fui alfabetização, me lembro de pouco, então não sei ao certo qual foi o método utilizado. Mas me lembro de que foi um ano difícil, onde pouco queria ir à aula.
       Hoje após ter concluído o curso de magistério, percebo o quanto é importante à alfabetização, o inicio da vida escolar, onde a escola deve ser acolhedora e a professora criativa e observadora, cuidando todos os avanços de seus alunos.
      Ser alfabetizadora é uma tarefa difícil, pois requer muita atenção, teoria e principalmente ter a pratica da sala de aula e ainda ter muita paciência, pois a alfabetização é uma caminhada que se constrói, e que às vezes tem uma rápida evolução ou não, pois cada criança tem o seu momento e a sua hora para desenvolver (compreender) o conteúdo.
     Durante a minha caminhada no curso de magistério, pude acompanhar e trabalhar um pouco com algumas turmas do 1º ano. Foi uma experiência incrível, é encantador perceber a evolução dos alunos, mas também um pouco assustador, ao pensar como eles aprendem a ler? Como isso ocorre? Será que os métodos funcionam? Qual é o melhor método para alfabetizar? Será que existe alguma regra? E o Ba- Be- Bi- Bo- Bu, funciona mesmo?
    E é assim, no meio de muitas perguntas, que rodeia a minha cabeça, que descobri que a alfabetização é misteriosa. Mas é o que a deixa ainda mais surpreendente, é essa vontade de aprender como aprende uma criança, que a torna a alfabetização muito especial.


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Tudo que é novidade assusta!

    Como é difícil começar, tudo que é novidade assusta um pouco e com o curso de pedagogia não foi diferente. São muitas   novidades que chegam, mas que só irão acrescentar mais conhecimento.
   Espero muitas coisas desse curso, no qual foi sonhado durante anos, até conseguir entrar nele. E hoje vejo o meu sonho se realizando e estou gostando muito de estar aqui, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde desde do primeiro dia, foi muito bem recepcionada. E não tenho palavras para descrever a emoção que estou sentindo por estar aqui. Mas também o nervosismo está gritando dentro de mim, e sei que terei grandes desafios pela frente, e a partir de hoje, todo o conhecimento que adquiri estará em meu blog.