sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Os saberes necessários a educação

Nesse capítulo do Livro “Os saberes necessários a educação”, Edgar Morin mostra que a educação do futuro enfrentará problema de dupla fase do erro e da ilusão.  Pois o erro e a ilusão não se reconhecem, e os homens sempre elaboram falsas concepções de si próprios, do que fazem, do que devem fazer, do mundo onde vivem.
Com tudo isso o Edgar diz que o conhecimento não é um espelho das coisas ou do mundo externo.  Daí surge os inúmeros erros de percepção que nos vêm de nossos sentidos.  Os nossos desejos, nossos medos ou as nossas emoções, multiplicam os riscos de erro.  Sim, os sentimentos, a rava, o amor e a amizade podem-nos cegar. Mas o desenvolvimento da inteligência é inseparável do mundo da afetividade.

Com isso a educação vem para criar alunos críticos, que sejam capazes de separar o imaginário da ilusão. 

A sombra dessa Mangueira


Paulo Freire inicia seu texto falando sobre a Dialogicidade,e dando exemplo sobre, mostrando como o ser humano e capaz de manter uma comunicação com dialogicidade, pois necessita de comunicação. Além disso, mostra como a tecnologia veio para ajudar o ser humano a ligar a outras pessoas. E que muitas pessoas já faleceram achariam isso impossível de acontecer. E percebemos hoje o quanto essa tecnologia só auxilia as pessoas a se manterem mais perto e a conhecer o mundo.
Além do Mais, Freire mostra que a tecnologia está em processo, sempre mudando, citou nós como exemplo que não somos acabados, pelo contrário somos inacabados, pois deveríamos buscar a qualificação, por que não estamos prontos. Sempre haverá coisas novas para se aprender.
Paulo Freire ainda cita que os homens e mulheres se educam, por isso buscam a educação, com forma de seguir seus sonhos. Mas freire fala sobre essa educação que se faz necessária.  Aquela educação da curiosidade, da pergunta. Relembrando assim a pedagogia da pergunta, dando voz ao aluno, mostrando que ele pode manifestar a sua curiosidade.
O exemplo de Pedro, em relação à vida, sobre não acharmos mais curiosidade no cotidiano, faz total sentido, pois perdemos a curiosidade quando se faz a mesma coisa todos os dias, deixamos de olhar com os olhos curiosos de crianças, que observam tudo com delicadeza. Para fazer somente o que nós fomos destinados.  Acordar, trabalhar e estudar. 
Não é preciso mudar o contexto físico, mas a forma como pensamos epistemologicamente. Devemos despertar a nossa curiosidade.
Freire fala como mudar o espaço físico, para que aja essa curiosidade, que ela é fundamental para o contexto teórico.  Dar atenção aos espaços escolares, paredes, cartazes, mesas, arranjos de decoração, materiais didáticos, livros, revistas, jornais, dicionários, projetores, computadores.
Apesar dos recursos, ainda se precisa de um professor com o papel de educador progressista , que desafie os alunos a serem criativos. Que façam pensar sobre a biologia, mas não só no conteúdo, que façam pontes com o que está acontecendo com o corpo, o que isso influência no mundo, criar um problema, para que os alunos busquem a solução.

Paulo ainda cita o desrespeito ao professor, ao salário do magistério. E que isso é um problema do estado, mas que deve ser cobrado, mas através do trabalho bem realizado com os alunos. Não podendo ser professores meio a boca, só por que o salário não é o correto.  È como diz a firmação “as coisas são assim porque não podem ser de outra maneira” . Não devemos pensar assim, e sim fazer diferente.  Para ao menos futuro temos.

Os crocodilos e avestruzes da educação


    Com o passar dos anos, a classe de educação especial foi abolia das escolas, fazendo com que os alunos com deficiência participassem de aulas com ditas pessoas “normais”. Desde essa mudança, os professores vêm relatando que não é inclusão colocar uma criança com necessidades especiais numa sala de aula outros alunos. Vem criando mitos, para que não tenha em sua sala alunos com necessidades especiais.
   Mas hoje com a entrada na escola dessas crianças, não há muito que os professores fazerem, pois precisamos aceitar a diversidade, mas muitos tentam fugir de classes com alunos especiais.  Pedindo para trocar a serie que vão atuar no ano seguinte.
  Nós professores criamos barreiras, por medo de não conseguir fazer com que  aluno especial cresça e desenvolva as suas habilidades.  E isso causa um incômodo, pois muitos não sabem como agir com esses alunos especiais em sua sala de aula.
  Esses alunos, assim como todos os outros com suas necessidades precisam ser tratados com repeito, pois não é uma deficiência, ou classe social que irão diferenciar os alunos, pois na sala de aula todos devem ser tratados iguais, mas com atenção naquilo que precisam para evoluir. 
  Para haver a inclusão que se deve ter com esses alunos, precisamos primeiro conscientizar os professores que eles são capazes de transformar a vida dessas crianças, que eles são capazes de aprender assim como outros, mas com suas limitações. O professor precisar perceber que ele, somente ele, deve fazer a inclusão, pois as crianças estão ali para aprender a viver em sociedade, e que as pessoas são diferentes.
   O ambiente pode facilitar as pessoas com deficiência, como acessibilidade, rampas, espaços amplos, materiais, como jogos, imagens diversificadas de coisas que há no mundo.  Criar um ambiente calmo e acolhedor, favorecendo melhor a aprendizagem.
    Em minha sala de aula tenho um aluno com TDH e problemas de locomoção, segundo seu laudo. Mas notasse perceptivelmente que ele é muito esperto, mas por causa do seu problema de locomoção, não consegue ainda fazer muitas coisas. No inicio do ano não sabia andar, agora a dois meses atrás começou a andar sozinho e sem apoio, tem evoluído muito, às vezes até tenta correr. Já cosegue segurar alguns objetos, mas o mesmo às vezes cai de suas mãos. Tem evoluído muito, a escola tentou e ainda está tentando um monitor, que pudesse ajudar a desenvolver melhor sua motricidade ampla e fina. Mas nada ainda foi realizado pela secretaria de educação. Com isso, nós professoras estamos sempre criando atividades para que ele possa participar e desenvolver, e ate mesmo os colegas o ajudam, são compreensivos com o colega e estão sempre preocupados, para que ele possa brincar com eles.
   Mas sinto falta do apoio da escola, em relação atividades, por não cobrarem planejamento especial, atividades diferenciadas para os alunos com deficiência especiais. A escola apenas vê o resultado depois – parabéns meninas pelo trabalho, o fulano já esta caminhando- Mas não olham todo o processo e o que foi feito para que isso ocorresse.
  Poderia ter sido investido em uma barra para colocar na sala, para que esse aluno pudesse se locomover, pois no inicio ele só fazia se alguém o segurasse a mão, depois com o tempo, se agarrava nas paredes, andando de um lado para o outro.

A escola ainda precisa ter esse olhar para essas crianças, e perceber as necessidades que eles precisam. 

Após a leitura da Nota Técnica 04/2014 do MEC/SECADI/DPEE, quais são as possibilidades identificadas a partir da mudança de um procedimento burocrático, do olhar e do fazer da escola e da interlocução clínico-escolar para o aluno de Inclusão?

A nota técnica 04/2014 informa que os alunos com deficiência ao entrarem na escola não precisam apresentar laudo. O aluno apenas precisar de um laudo feito pelo professor para poder usar a salas de recursos.
No entanto o laudo é muito importante para a família ter consciência do que seu filho tem e de poder ajuda-lo.  Pois em muitas escolas o uso das salas de recursos ainda é em cima dos laudos médicos, ou às vezes nem há essa sala de recursos, precisando ir até uma sede de apoio, em alguns municípios, a sala de recursos fica em determinado lugar e atende a todas as crianças, mas para isso o laudo é essencial.
O laudo garante que a criança possa participar de vários recursos disponibilizados nos municípios, fazendo assim com que a criança participe  e interaja com outros meios, aprendendo e não só na escola, onde as vezes pode ficar limitado, pois não há recursos suficientes, dependendo da necessidade do aluno.
Os professores em sala de aula, ao observar seus alunos, já identificam as dificuldades de cada, percebem quando algum aluno apresenta alguma síndrome. E o laudo vem para confirmar o que o professor viu, servindo para auxilia-lo a ajudar o seu aluno com dificuldade, para que ele possa aprender de forma diferente.

A norma 04/2014 ainda diz que a sala do AEE é para fins pedagógicos e não clinico, onde qualquer aluno com dificuldade poderia usar. Mas ainda não é isso que vemos nas escolas, nessas salas apenas alunos com deficiência especial pode frequentar. Precisamos é levar isso para as escolas, para poder ver alguma mudança. 

A aprendizagem

 A aprendizagem é parte do processo de desenvolvimento do ser humano, onde ele passa por etapas de aprendizagens, desde as mais simples, como engatinhar, caminhar, segurar objetos, há mais complexas, como ler, fazer cálculos, criar coisas novas. E cada fase faz parte do crescimento do conhecendo, onde cada um tem o seu tempo para desenvolver. Além disso, o texto concretizou o que eu já havia percebido que as crianças ao chegarem a escola já veem com um conhecimento, trás consigo suas origens e aprendizagens. E veem para a escola para ampliar o que já sabe sobre o mundo.  

A síndrome de Taurett

E o filme da síndrome de Taurette, é perfeito, mostra a síndrome, ou melhor, apresenta, pois eu mesma não conhecia. Trazendo exemplos de superação, já que a mesma não tem cura, e mostra a força que temos que é maior que qualquer coisa, mostrando que jamais podemos deixar a doença vencer.  Além disso, mostra que todas as crianças têm potenciais, e que somos diferentes e que não há ninguém perfeito.

Passou-me uma agonia ao ver a escola onde o menino estudava, pois a mesma não acreditou em seu potencial e não fez nada para ajuda-lo. Assim como o pai, que fechou os olhos para a doença do filho, por que não sabia como agir. Mas o exemplo da mãe, é encantador, buscou conhecimento, foi atrás para entender o que o filho tinha, foi atrás de ajuda, e sempre o Incentivando a seguir, sem se esconder. Precisamos mais disso e menos preconceito. 

Mais laboratórios e menos auditórios.

Fernando Becker fala sobre as teorias de Paulo Freire e Jean Piaget em seus dois vídeos. Com o tema inovação na educação, explica sobre a importância da experimentação, formular hipóteses. Mostrou que o aluno deve ser criador, produtor de suas próprias ideias. Mostrou que a educação precisa de inovar. Tirar o aluno da inércia, do tédio, fazer o aluno trabalhar . Processo esse que precisa se inçar na capacitação de professores, para que tenham uma formação diferenciada.
No vídeo Becker relata varias vezes, mais laboratórios e menos auditórios nas escolas. Pois a escola privilegia os verbos copiar e repetir. E precisa-se fazer o aluno ter a sua própria opinião. Inventar e não copiar, criar oficinas diversificadas, trabalhando todas as áreas do conhecimento. Pensando no passado para se projetar um futuro melhor.
Numa pesquisa feita com professores sobre inteligência Fernando Becker chegou a essas respostas:
“As crianças já nascem com inteligência.  Algumas privilegiadas e outras não.” 
“É inteligente e foi estimulada. Mediante a sua cultura.  Devem ter mais experiência, vivendo com  o real.”
“Construtivismo. Pedagoga da relação. Se o aluno está exposto a situações, ele aprender. A escola precisa se transformar mais em laboratório.”
Fernando cita varias coisas no final do seu vídeo, o que devemos fazer primeiro, achei interessante quando ele diz “Viver primeiro e morrer depois”. Onde precisamos aproveitar o agora, crescer, estudar, transformar, viver, e depois morrer.  
            Nos textos destaque o construtivismo, que é conhecimento  concebido como um tornar-se antes de um ser. Para Piaget o conhecimento só pode ser visto como um “torna-se” e não como um “ser”.  Que ainda está em constante reformulação.
Antigamente a escola é predominantemente não construtivista. Achavam que a criança não tinham capacidade de compreende ou acompanhar certos acontecimentos na vida da família.
O professor construtivista precisa saber muito, para ensinar e fazer a criança se questionar. Saber fazer as perguntas certas para auxiliar a criança a se desenvolver e chegar a uma resposta. 

No texto desenvolvimento da aprendizagem Piaget fala dos estágios motores. 

domingo, 7 de janeiro de 2018

Obrigado.. por tudo que você fez e faz por mim...


Concluímos o ano assim, recebendo mensagens carinhosas

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O Que é Vida ● Mário Sérgio Cortella





Então para começar bem as férias, refletindo sobre "o que é vida?" para tentar colocar outro sentido na vida, para fazer diferente nesse ano novo que está começando.